Açúcar refinado: um grande vilão

O açúcar refinado é considerado um alimento inflamatório e deve ser evitado ou consumido com muita moderação.

Impactos no organismo

  • Picos de glicose e insulina: O açúcar refinado é rapidamente absorvido pelo organismo, causando picos acentuados de glicose no sangue. Para tentar normalizar esses níveis, o pâncreas libera grandes quantidades de insulina. A longo prazo, esses picos e quedas constantes podem levar à resistência à insulina e inflamação crônica.
  • Formação de Produtos Finais de Glicação Avançada (AGEs): O excesso de açúcar no sangue reage com proteínas e gorduras, formando os AGEs. Essas substâncias são altamente inflamatórias e podem danificar células e tecidos, contribuindo para o envelhecimento precoce e o desenvolvimento de diversas doenças crônicas, como doenças cardiovasculares, diabetes e até mesmo algumas formas de câncer.
  • Aumento de citocinas pró-inflamatórias: O consumo excessivo de açúcar pode aumentar a produção de citocinas inflamatórias no corpo. As citocinas são proteínas que regulam a resposta imunológica; seu excesso pode causar um desequilíbrio e levar a um estado de inflamação.
  • Danos aos tecidos e células: O açúcar em alta concentração no sangue pode danificar células e tecidos, desencadeando uma resposta inflamatória como mecanismo de defesa do organismo. A frutose, um tipo de açúcar presente no açúcar refinado, é metabolizada principalmente pelo fígado. O consumo excessivo pode levar à inflamação e ao acúmulo de gordura nesse órgão.
  • Impacto na obesidade: O açúcar refinado é rico em calorias vazias e seu consumo excessivo contribui para o ganho de peso e a obesidade, que por si só é um estado inflamatório crônico